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17 de março de 2014

Quando pobre vê esmola a mais, desconfia.

Há muito que Pedro Proença faz parte do imaginário português, não por ser o melhor árbitro nacional, não por já ter sido o melhor árbitro do mundo, não por ter apitado importantíssimas finais da FIFA e da UEFA, mas obviamente pelo seu alegado benfiquismo.

Em Portugal é muito difícil compreender que é muito difícil ser imparcial no mundo do futebol, é muito natural que cada um tenha as suas preferências. O tempo dos árbitros do Oriental, ou do Atlético acabou, há que assumir com frontalidade a nossa cor. Infelizmente isso vai levar a que se seja muito mais escrutinado nos jogos do nosso clube, tentando apanhar todo e qualquer benefício a ele atribuído.

Pedro Proença nunca teve esse problema aliás, padece do problema inverso. Pedro Proença prejudica invariavelmente o Benfica, muitas vezes de forma tão óbvia que nos leva a suspeitar do grau de inocência de cada decisão. A maioria das vezes o beneficiado é o Porto.

Pedro Proença, conhecido Dragão de ouro tem o hábito de ser o 12º jogador portista, daí o espanto pela arbitragem no Sporting-Porto de ontem, onde validou um golo em claro fora de jogo ao Sporting, e perdoou um penalti (com aparente expulsão do Cédric) a favor do Porto.

Olhando pela rama, parece uma inversão de valores, mas isso é apenas o que aparenta. Pedro Proença apenas se limitou a manter o Porto e todos os seus adeptos na luta pelo campeonato, não pela vitória do Porto, que a todos parece claro que este anos seria necessário muito mais que os usuais empurrõezinhos para lá chegarem, mas pela sua perda por parte do Benfica.

Ao invés de dificultar a vida a dois candidatos, e dessa forma dar alguma margem de erro ao Benfica, eis que Pedro Proença, mais uma vez, fez o que pôde para lhes conseguir tirar o título.

Desenganem-se, Pedro Proença não é portista, é apenas anti-benfiquista.

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