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3 de março de 2014

Os 5 monumentos do ciclismo - Milan-San Remo


Para qualquer aficionado de ciclismo, o mês de Março marca o início a sério da época. Neste mês temos as primeiras corridas por etapas para o WorldTour (o Tour Down Under é corrido em Janeiro, quando grande parte dos corredores estão no inicio da sua preparação). Assim, o Paris-Nice e o Tirreno-Adriatico dão uma primeira amostra da forma de grande parte da elite do pelotão internacional.

Este mês marca também o inicio das clássicas da primavera. Provas de um dia corridas principalmente na Belgica, Holanda e França, por caminhos nem sempre adequados à pratica de qualquer desporto em cima de 2 rodas.


Mas dentro das múltiplas provas de um dia que decorrem ao longo do ano, existem 5 que se destacam pela sua historia e prestigio: Tour de Flandres, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège, Giro de Lombardia e a Milan-San Remo.

Esta última prova, também conhecida com a clássica da primavera ou La Classicissima, é a mais longa corrida de um dia no World Tour. No dia 23 de Março, os corredores terão 294 km pela frente, com partida em Milão, seguindo para sudoeste a caminho da costa mediterrânea. 

Após 155 km de prova, onde normalmente a corrida segue tranquila, esta chega ao Mediterrâneo e tudo muda. Virando à direita ao longo da costa até San-Remo, a velocidade aumenta e começam as dificuldades. O vento na costa, os quilómetros acumulados e o frio (na edição de 2013 levou à neutralização da prova por 46 km, uma vez que no alto de Turchino a neve acumulava-se) começam a diminuir o pelotão. 

Para os ultimos 22 kilometros estão guardadas as decisões, com as subidas à Cipressa e ao Poggio. Normalmente considerada uma prova para sprinters, com chegada em pelotão, as duas subidas finais são a oportunidade para os restantes corredores com ambições à vitória tentarem deixar para trás os mais rápidos no sprint final.



Quanto a favoritos para a vitória, terá sempre que se considerar os mais rápidos do pelotão, como Mark Caverndish, André Greipel ou o vencedor de 2013 Gerald Ciolek, caso consigam acompanhar os mais fortes após a Cipressa e o Poggio. No entanto, esta corrida pelas suas caracteristicas, é a clássica onde um maior leque de corredores pode aspirar à vitória, pelo que não podemos descartar corredores como Philippe Gilbert, Peter Sagan, Tom Boonen, Filippo Pozzato ou os ex-vencedores Simon Gerrans ou Fabian Cancellara.

Todos estes são favoritos no papel, mas no final ganhará aquele que melhor lidar com o desgaste causado pelos quase 300 kilometros e mais de seis horas de corrida que ligam Milão a San-Remo.

Será apenas depois do Paris-Nice (9 a 16 de Março) e da Tirreno-Adriatico (12 a 18 de Março) que se poderá aferir melhor a forma dos principais candidatos.

Até lá, ficamos com os últimos quilómetros da corrida do ano passado.



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