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10 de julho de 2014

Benfica 2014/2015

Dos três grandes será certamente o Benfica que parte para o início da nova época envolto em mais indefinições com o plantel. Este facto começa a tornar-se tradição em cada novo defeso, provocando constantemente problemas cardíacos a cada um dos seus adeptos.



Duma equipa campeã, vencedora da Taça e Taça da Liga, finalista da Liga Europa notam-se já algumas perdas trabalhosas, a começar por Oblak que parecia ir ter mais uma época relegado para um papel secundário e de repente volta a demonstrar o seu fundo mercenário de pessoa sem valores não comparecendo, novamente, para o início dos trabalhos. Fala-se de Forster ou Belec. Forster é um nome consensual, um grande guarda-redes inglês, internacional, que certamente entraria directo na equipa, Belec não mostrou muito em Portugal, e embora mais barato não oferece tantas garantias como o primeiro. O caso é bicudo, porque restam Artur e Paulo Lopes (se não se reformar).

Na defesa saem Siqueira para entrar Djavan e Benito, ambos diferentes de Siqueira e qualquer um deles sem aparentar estaleca suficiente para pegar de estaca.
Garay será sempre difícil de substituir, embora já cá estivesse Lizandro Lopez, também pré-seleccionado para a Argentina, que aparenta ser um central de grande qualidade. Chegou também o brasileiro César para somar a Jardel.
Chegou também o Luis Felipe, eterno amor de Jesus, para a lateral direita que certamente tirará espaço a Cancelo se Maxi acabar, como se prevê, por não sair.

No meio saem André Gomes e Fejsa estará lesionado até ao Natal. Depois de falhadas as contratações de Cristante e e Gerhardt a única entrada para este sector mais recuado será a de Pawel Dawidowicz, aparentemente para a equipa B, mas que poderá ter uma promoção inesperada.

Fariña, que pessoalmente não conheço, parece ter a aprovação de Jesus para uma eventual adaptação ao papel de Enzo, que tem a saída mais que anunciada. Metade das invenções de Jesus funciona, talvez esta seja mais uma delas.

Mais para a frente fala-se de Talisca e Victor Andrade. Nenhum deles aparenta ser um Rodrigo, mas talvez mais parecidos com Djuricic, jogador que nunca conseguiu encaixar no sistema de Jesus, mesmo que pontualmente demonstrasse possuir talento acima da média.

Nas alas entra Candeias, Pizzi e John para, até agora, nenhuma saída. Esta confusão de extremos pode vir a causar problemas futuros na gestão de egos. As entradas parecem não acrescentar qualidade imediata. Quer Candeias quer Pizzi têm valor, mas dificilmente roubarão o lugar a Salvio ou a Gaitan, que no final de grandes novelas acaba sempre por ficar no clube. Aparentemente sairá Markovic. Espero que por uma boa quantia. Os negócios têm sempre que ser feitos.

Para a frente volta a faltar a substituição de Rodrigo depois de muitas contratações falhadas. Derley pode surpreender após uma boa época no Marítimo, mas o mais certo é não o conseguir fazer. Funes Mori também já saiu por empréstimo e é agora um problema temporariamente resolvido. Sobram Jara e Nélson Oliveira. O segundo uma eterna promessa, que parece não ter caido no goto de Jesus, já Jara, depois de alguns empréstimos na Argentina parece regressar em força. Será este o seu ano?

Por fim a novela Jesus, que está no último ano de contrato, e nunca se sabe o que lhe irá passar pela cabeça. Com o coração encostado à boca por vezes cai no ridículo manchando a sua imagem e a do clube. Aparentemente isso não diminuiu a sua imagem nos mercados periféricos, como França ou Itália ou mesmo perante o Presidente.

O Benfica parte como favorito, até por ser o campeão em título, mas esta época não deverá ter a vida facilitada.

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